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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), está preparando a contratação de uma agência de publicidade, algo inédito. De acordo com o Departamento de Comunicação da Casa, o objetivo é divulgar um aplicativo (APP), de transparência, chamado “Fiscaliza Cidadão”. O valor destinado para a divulgação será de R$ 35 milhões. Isso mesmo, trinta e cinco milhões de reais investidos em veículos de comunicação para promover a ALESP. Talvez seja essa a maneira encontrada pela Casa para tentar melhorar a sua imagem e, consequentemente, de seus deputados.
Afinal, ano que vem tem eleição e nos últimos anos, alguns deputados tiveram publicidade de graça na mídia, devido a escândalos e nomes citados em investigações, como o do ex-presidente da ALESP, Fernando Capez (PSDB), citado na “Máfia da Merenda”, tendo a Comissão de Ética da Casa, arquivado o processo. Outros nomes de deputados ganharam espaço na mídia, sob a suspeita de contratarem funcionários fantasmas, um deles é Edmir Chedid (DEM).
Ou seja, investir em publicidade, pode ser uma estratégia de transformar o negativo em positivo. Olhando pelo paradigma da importância da publicidade, é valido, afinal, não há nada mais eficaz do que uma boa propaganda.
No entanto, nunca é demais frisar que os 35 milhões sairão dos cofres públicos, portanto, é dinheiro da população. Essa mesma população que sente os reflexos da crise e que está aflita em busca de emprego, com aluguel, água, luz, atrasados, com ordem de despejo, sem plano de saúde, enfim, vivendo em mínimas condições.
Trata-se de uma ação legal, mas com um “quê” de imoral, já que não condiz com a atual realidade.
É público e notório que o Estado também sente os reflexos da crise, verbas foram cortadas, a arrecadação caiu e refletiu nos municípios, que perderam consideráveis e importantes rees. Os próprios deputados sentiram tais conseqüências e muitos não conseguiram rees para importantes obras em suas regiões.
Será que a tal publicidade, também não vem nesse sentido, ajudar a melhorar a imagem dos parlamentares às vésperas de disputar a reeleição?
Espera-se transparência na licitação e, principalmente, na destinação dos 35 milhões quando forem divididos entre as mídias. Que a publicidade não seja direcionada somente às empresas de comunicação controladas direta ou indiretamente pelos próprios deputados e/ou seus aliados. Que não haja o “dedo” dos parlamentares, aprovando ou cortando, da fatia publicitária, as mídias imparciais. Afinal, o dinheiro não é deles e sim do povo.