{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "url": "/", "logo": "/images/1734116442TOPO_SITE_JBR_10_ANOS.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/jornaldebragancaeregiao","social_button_instagram_url","https:\/\/twitter.com\/jornaldebraganc"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Jornal de Bragança e Região", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Editorial", "item": "/ver-noticia/129/editorial" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "A tua própria boca te condena!" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena#Website", "name" : "A tua própria boca te condena!", "description": "Jornal de Bragança e Região", "image" : "/images/noticias/412/412_31052017133802.jpg", "url" : "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena#NewsMediaOrganization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "alternateName": "Jornal de Bragança e Região", "url": "/", "logo": "app_imgdefault_facebook", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/jornaldebragancaeregiao","social_button_instagram_url","https:\/\/twitter.com\/jornaldebraganc"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena" }, "headline": "A tua própria boca te condena!", "description": "Jornal de Bragança e Região", "image": ["/images/noticias/412/412_31052017133802.jpg"], "datePublished": "2017-05-24T13:35:15", "dateModified": "2017-05-24T13:35:15", "author": { "@type": "Person", "name": "", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/noticia/412/a-tua-propria-boca-te-condena#Organization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "app_imgdefault_facebook" } } } ] }
A frase acima está na Bíblia (Jó 15), mas apesar da milenar sabedoria, a maioria da humanidade não a leva a sério. O Brasil acaba de ver ímpios se condenando pela própria boca, pelas palavras que expõem o pior lado de um ser humano, o lado bandido, desonesto, ganancioso, o lado mau. Claro, que este não é um espaço religioso, mas há que se observar que, de modo geral, os brasileiros, sejam cristãos, ateus, judeus ou de qualquer outro credo, ficaram atônitos diante dos novos fatos. Esperava-se que com a Operação Lava Jato, houvesse quietude dos maus políticos, que cessassem a mendigação por dinheiro, pelo dinheiro alheio. Sim, parecem mendigos afoitos por um “trocado” a mais, ou se assemelham a dependentes químicos em estado de abstinência, incontroláveis por um cifrão a mais e, diga-se de agem, cifras milionárias. Parece uma espécie de vício o ato de apropriar-se do que é do próximo, afinal alguns roubam por ele e por mais algumas tantas gerações de sua família, acumulando fortuna na terra que a traça e a ferrugem destroem. Os mais recentes políticos envolvidos nos escândalos da delação da JBS mostram que não têm escrúpulo algum e que, sequer, temem a justiça. Isso é observado no pedido de dinheiro por telefone em plena investigação.
Os incrédulos na justiça da terra, ousaram, abusaram da sorte que apostavam ter e foram pegos na ratoeira da deleção.
E nos remetendo à parábola do talento, tais políticos multiplicaram seus talentos, assim como os dois servos da história. No entanto, multiplicaram para usar em benefício próprio e jamais devolveriam à fonte que lhe confiou tais talentos. Agindo assim, multiplicam também o talento para o mal, tornando-se líderes indecorosos, e por que não dizer, belzebus.
Há de se crer que esses últimos episódios tenham sido a gota d´água para por fim a uma sequência, aparentemente ad eternum, de atos de corrupção. Quem sabe seja este o exemplo que faltava para os que ainda, agora em plena investigação, articulavam esquemas milionários na política.
Sabemos que Patmos, nome da recente operação da Polícia Federal, significa “mortal” e que no tempo do império romano, a ilha de Patmos serviu de lugar de detenção para criminosos de alta periculosidade. Pois bem, que seja essa operação o fim, o apocalipse de tais ímpios, condenados pela própria boca.