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O Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, confirmou o diagnóstico de febre maculosa em uma mulher de São Paulo, que morreu em 8 de junho. A paciente, de 36 anos, começou a apresentar febre e dores de cabeça em 3 de junho e foi internada no dia 6 na capital paulista. A confirmação ocorreu na segunda-feira (12).
O namorado - um homem de 42 anos, empresário, que morreu no mesmo dia - apresentou sinais e sintomas parecidos e foi internado em 7 de junho na cidade de Jundiaí. Seu exame segue em análise no Instituto Adolfo Lutz.
A mulher relatou marcas de picada de inseto no corpo após uma viagem do casal a Campinas, no interior paulista. Ela e ele fizeram viagem juntos para o município de Monte Verde, em Minas Gerais, na semana seguinte da viagem a Campinas.
A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo divulgou nota externando receber com preocupação a notícia de mortes provocadas pela febre maculosa. Ela afirmou que, nos últimos anos, o estado vem sofrendo um desmonte da estrutura de pesquisa científica, essencial para orientar ações de vigilância epidemiológica.
“Importante alertar que a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), responsável pelos estudos nesta área, foi extinta em 2020, durante o governo de João Doria. A estrutura, composta por 14 laboratórios, sendo dois na capital paulista e 12 em diferentes regiões do estado, está até hoje com operações comprometidas, afetando e até cancelando novas pesquisas”, informou a nota.
Como é a doença
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. A doença é causada por bactéria do gênero Rickettsia, transmitida por picada de carrapato. Ela não é transmitida diretamente entre pessoas pelo contato. No Brasil, os principais vetores são carrapatos do gênero Amblyomma.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode variar desde formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com alta taxa de letalidade.
Sintomas
Os principais sintomas da febre maculosa são dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros que começa nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
A prevenção da febre maculosa é baseada em impedir o contato com o carrapato. Portanto, em locais onde haverá exposição a carrapatos, algumas medidas podem ajudar a evitar a infecção: usar roupas claras para ajudar a identificar o carrapato; utilizar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramados; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta e usar repelentes de insetos.
Além disso, o Ministério da Saúde recomenda a remoção - com uma pinça - se um carrapato for encontrado no corpo; não apertar, nem esmagar o carrapato e, depois de remover o carrapato inteiro, lavar a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.
Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. E, no interior do estado, a doença ou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da área metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Ambas as versões são potencialmente letais e demandam atendimento rápido para o recebimento de antibiótico específico.
Dados do governo paulista apontam que os municípios de Campinas e Piracicaba são hoje os que apresentam o maior número de vítimas da doença. Em 2023, houve 10 casos de febre maculosa com quatro óbitos, inclusive o confirmado nessa segunda-feira (12).
“A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença”, diz nota da secretaria.