{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "url": "/", "logo": "/images/1734116442TOPO_SITE_JBR_10_ANOS.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/jornaldebragancaeregiao","social_button_instagram_url","https:\/\/twitter.com\/jornaldebraganc"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Jornal de Bragança e Região", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Colunista Social", "item": "/ver-coluna/38/colunista-social" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "DOROTÉIA - De Nelson Rodrigues │ Jornal de Bragança e Região" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues#Website", "name" : "DOROTÉIA - De Nelson Rodrigues │ Jornal de Bragança e Região", "description": "Jornal de Bragança e Região", "image" : "/images/colunas/82/82_04072017131700.jpg", "url" : "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues#NewsMediaOrganization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "alternateName": "Jornal de Bragança e Região", "url": "/", "logo": "app_imgdefault_facebook", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/jornaldebragancaeregiao","social_button_instagram_url","https:\/\/twitter.com\/jornaldebraganc"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues" }, "headline": "DOROTÉIA - De Nelson Rodrigues │ Jornal de Bragança e Região", "description": "Jornal de Bragança e Região", "image": ["/images/colunas/82/82_04072017131700.jpg"], "datePublished": "2017-06-07T13:14:45", "dateModified": "2017-06-07T13:14:45", "author": { "@type": "Person", "name": "", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/coluna/82/dorot-ia-de-nelson-rodrigues#Organization", "name": "Jornal de Bragança e Região", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "app_imgdefault_facebook" } } } ] }
Jornal de Bragança e Região Publicidade 728x90
07/06/2017 às 13h14min - Atualizada em 07/06/2017 às 13h14min

DOROTÉIA - De Nelson Rodrigues

Foto: Divulgação

Em releitura do clássico de Nelson Rodrigues, um dos maiores dramaturgos do Brasil, Jorge Farjalla desconstrói o Teatro Cetip para montar a arena de Dorotéia.

Para comemorar seus 60 anos de carreira, Rosamaria Murtinho interpreta a protagonista e vilã Dona Flávia na peça Dorotéia. Encabeçando o elenco de mais dez atores, Rosamaria e Letícia Spiller, interpretando Dorotéia, encenam pela primeira vez um Nelson Rodrigues nessa montagem que tem direção e encenação de Jorge Farjalla, mantendo e ampliando o diálogo com questões contemporâneas.

Escrita em 1949, Dorotéia fecha o ciclo das obras do teatro desagradável de Nelson Rodrigues, intitulado pelo crítico Sábato Magaldi como “peças míticas” sendo a única farsa escrita pelo autor. O texto é uma ode à beleza da mulher onde a heroína, título da obra, segue em busca da destruição de sua própria beleza para se igualar a feiura de suas primas Dona Flávia, Maura e Carmelita.
Matriarca da família, Dona Flávia recebe Dorotéia, ex-prostituta que largou a profissão após a morte do filho e vai buscar abrigo na casa de suas primas, onde vivem também Maura e Carmelita, num espaço sem quartos e onde há 20 anos não entram homens. Três viúvas puritanas e feias, condenadas à desumanização e à negação do corpo, dos sentimentos e da sexualidade.

Na história desta família de mulheres, o drama se inicia com o pecado da avó que amou um homem e casou-se com outro. É neste momento que recai sobre todas as gerações de mulheres da família a “maldição do amor”. 

O motivo central que organiza a peça é o dilaceramento do espírito humano e o delírio que se constitui através da fissura, das vontades. As personagens são “fissuradas” por algo que não podem ter: o sexo. A convivência entre prazer e pureza em que ao mesmo tempo são cortadas ao meio pela tensão daí decorrente, que termina por destruir as formas de vida, ou seja, a personagem central pecou e se arrependeu. Arrependeu?

Dorotéia é uma mistura de sonho, pesadelo, desatino e destino irremediável. Por um momento paira a esperança de que a maldição não se cumprirá, mas ela é irreconhecível.

Serviço :
Teatro Cetip 
Rua Coropés, 55 – Pinheiros – São Paulo 
Temporada de 12 de maio a 02 de Julho

Leia Também »
Jornal de Bragança e Região Publicidade 1200x90