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Cena 1: Jovens manifestantes tentam ingressar na Câmara Federal de forma a pressionar os parlamentares a rejeitar o projeto de Emenda à Constituição que prevê a redução da maioridade penal. São contidos por seguranças da Casa do Povo que, atendendo a ordens superiores, não querem o povo próximo às “autoridades”.
Cena 2: Em mais uma narrativa frenética, um famoso apresentador vai apresentando e comentando ao vivo a perseguição de policiais a uma dupla de assaltantes que termina em tiros à queima roupa.
O combate à violência é, no momento atual, o tema que mais mexe com as paixões dos brasileiros. Ninguém com um mínimo de visão é capaz de negar que a sensação de insegurança, talvez maior que a insegurança em si, nos atormenta e exige ações para combatê-las.
Certamente poderíamos debater sobre as melhores formas de exercer tal combate, se pela presença policial maciça, pela prisão de adolescentes e adultos, por um maior investimento em educação, ou pela presença do Estado nos pontos marginais da sociedade. Porém não é esse o ponto a me intrigar. Ao menos não hoje.
Intriga, sim, ver a diferença do tratamento reservado seja pelo Presidente da Câmara dos Deputados, seja pelo famoso apresentador, às mazelas que atingem a nossa sociedade. O primeiro, ao mesmo tempo em que encampa uma manobra legislativa, totalmente inconstitucional, de votar pela segunda vez um projeto de Emenda à Constituição rejeitado no dia anterior, posando de baluarte da moral, ataca aqueles que tentam investigar seu possível envolvimento no maior escândalo de corrupção já noticiado. Dispara sua metralhadora giratória a todos que possam comprometer a manutenção de seu cargo. Trata diversamente os delitos dos adolescentes de seus próprios.
O segundo, também sempre pronto a cobrar por Justiça, decide candidatar-se a um cargo eletivo e para tanto filia-se ao partido com maior número de membros citados na Operação Lava Jato, não mostrando, assim, contra os grandes criminosos a mesma indignação que reserva aos pequenos.
Curioso, não é?